Socialização na escola

Mesmo entre as pessoas que consideram a educação em casa uma possibilidade viável, é raro encontrar alguém que não pergunte "mas e a socialização?".

Penso que isso se deve a dois fatores.

1. Quase ninguém no Brasil conhece famílias que educam em casa para poderem perceber, por si mesmas, que essas crianças são absolutamente normais e que a preocupação com a socialização escolar é um mito.

  2. Hoje em dia, infelizmente, pouquíssimas são as crianças que têm o privilégio de ficar em casa com a família depois dos 2 anos - ou porque não há quem possa ficar com ela ou porque os pais acreditam que lugar de criança que já anda é na escola. 


O resultado é que ninguém mais sabe o valor da interação entre criança e família. E por causa da falta de hábito de convivência, também poucos pais sabem como conviver com uma criança dentro de casa - vide comemorações (em tom de piada ou desabafo) dos pais quando os filhos voltam às aulas.

Posso afirmar que, de todas as inseguranças em relação à educação domiciliar, a que se mostrou mais superestimada e menos complicada, na prática, foi a tal da "socialização" - termo, aliás, que sequer existia há alguns anos, não é mesmo?

Eu poderia aqui ficar relatando as experiências práticas que tivemos e conhecemos em outras famílias (e prometo fazer isso depois), mas melhor do que isso - com certeza - será ouvir a explicação do Dr. Italo Marsili, psiquiatra especializado em afetividade familiar.

Colo aqui o link para o hangout com o Dr. Italo (a resposta aparece em 15:30), promovido pelo Carlos Nadalim, professor de educação infantil, diretor de uma escola no Paraná, responsável pela página Como Educar Seus Filhos (que recomendo muito a todos, inclusive a quem não educa em casa).






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